A Doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica e neurodegenerativa que acomete cerca de 3% da população acima dos 65 anos no Brasil. Além disso, é mais comum no sexo masculino e seu início, geralmente, ocorre após os 50 anos, apesar de existirem situações mais raras de início precoce antes dos 40 anos de idade.
Os sinais mais característicos da Doença de Parkinson são lentidão dos movimentos (bradicinesia), rigidez e tremor de repouso. Além disso, também fazem parte do quadro clínico anormalidades não motoras que podem, inclusive, preceder o início do quadro motor, como redução do olfato (hiposmia), fadiga, dor, depressão e alteração do sono.
Quanto à etiologia da DP, ocorre uma interação entre fatores genéticos, ambientais e o envelhecimento. Do ponto de vista fisiopatológico, sabe-se que a expressão motora da doença está relacionada, principalmente, à degeneração de neurônios dopaminérgicos da via nigroestriatal.
O tratamento é individualizado levando-se em consideração as necessidades e o momento da doença de cada paciente. A levodopa, precursor da dopamina, é um dos principais medicamentos utilizados no tratamento. É fundamental ressaltar, ainda, a importância do atendimento multiprofissional (fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia e terapia ocupacional) no cuidado ao paciente com Doença de Parkinson.